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2a PARTE da ENTREVISTA COM MARCIO RODRIGUES

A página TerráHQueos publicada no Jorna EXTRA de Domingo, dia 19/02/2017,  trouxe a 2a parte da Entrevista com Márcio Rodrigues. Mas só aqui no Blog foi publicado 2 momentos interessantes que não couberam na versão impressa: Um resumo das participações de Márcio em eventos de Quadrinhos em São Luís e mais o Momento Bate-bola TerráHQueos, com várias preferências sobre filmes, animações e séries derivadas de HQ destacadas pelo Entrevistado.






Como é que você vê o movimento de fãs de quadrinhos no Brasil hoje, imensamente relacionado ao consumo da indústria cultural estrangeira, a chamada cultura pop, nerd e geek? 
Particularmente, vejo que o que estamos construindo, em vários aspectos, é uma cultura do colecionismo pelo colecionismo. Se você pesquisar nas redes sociais algo como "mostre sua coleção" encontrará uma infinidade de páginas com esses dizeres ou similares. Pessoas exibindo suas coleções e nada comentando. Embora seja um interessado nos quadrinhos e nos produtos derivados deles, não me vejo apenas um consumidor passivo de produtos.  Gostaria que as pessoas extraíssem de suas leituras, de seus bonecos, de qualquer produto uma reflexão interessante e até mesmo se problematizando como consumidor. É possível que quando discussões sobre quadrinhos se tornarem correntes, tenhamos elementos para repensar nosso comportamento e modos de consumo diante da indústria dos quadrinhos. Alguns grandes eventos até acabam estimulando essa cultura do consumo exacerbado. Vemos também a proliferação de youtubers, de comentaristas de quadrinhos. Tem um aspecto positivo nisso, que é a de coletivizar leituras. Todavia, há uma linha tênue entre o caráter informativo e o exibicionismo. 

Diante dessa verdadeira avalanche de mídia do material de quadrinhos de origem estrangeira que saturam as bancas mercado editorial brasileiro e toda a mídia que é associada a isso, você acredita em chances reais de haver algum tipo de reação competitiva dos profissionais daqui, a ponto de atrair alguma parte desses leitores para os quadrinhos produzidos no Brasil? 
Creio que nem deveríamos falar em reação competitiva, nem pensar que a avalanche de material estrangeiro é responsável pela suposta pouca atratividade dos quadrinhos produzidos no Brasil. Se os autores nacionais querem fazer dos seus quadrinhos atrativos é necessário que dialoguem com questões que sejam próximas do universo de referências dos leitores. Alguns conseguem fazer isso muito bem. Já outros, parecem que produzem para si mesmos. Se você ler, por exemplo, o Talco de Vidro do Quintanilha verá ali uma espécie de diagnóstico do que se convencionou sociologicamente como ódio de classe. Ali tem um retrato do Brasil, uma reflexão profunda nos termos da linguagem dos quadrinhos sobre o descontentamento da classe média diante da ascensão de segmentos populares nos últimos anos. É o ponto de vista de um autor, que trata de forma pessoal questões que são coletivas. 
Os quadrinistas nacionais não precisam também apelar para cópias ou empréstimos de modelos internacionais para alcançar o público leitor. Particularmente, tenho muitas críticas com relação aos quadrinhos de super-heróis nacionais, quando descaradamente copiam os modelos e clichês dos gringos. Se é para se valer de super-heróis que se faça algo minimamente inteligente, até mesmo do ponto de vista comercial. 

Pode citar exemplos? 
 Em 1997, nove criadores brasileiros inventaram a história de que existira um Capitão Gralha na década de 50, criado por um suposto Francisco Iwerten, apenas para promover sua criação. Então, o Gralha, o personagem, teve depois álbum lançado pela Devir. A coisa repercutiu tanto que teve gente que apareceu condenando os caras de plágio, de algo que eles inventaram como brincadeira. Por outro lado, Vejo também determinados autores se valendo do estilo do mangá para atrair o público. Geralmente essas produções não vingam, com algumas poucas exceções, pois os leitores habituais dessa tradição sabem que estão diante de uma produção que apenas imita uma cultura alheia.  

Na palestra da Era de Ouro/Jkomics, você disse que já há quem diga que no Brasil estamos vivendo um tipo de era de ouro. Por que? 
Utilizei a expressão "era de ouro" não como uma comparação entre duas realidades distanciadas, mas para falar sobre a percepção que se tem a respeito do cenário que vivenciamos no mercado nacional. Sempre se produziu quadrinhos no Brasil. É algo inegável. O que acontece hoje é que editoras que sequer pensavam em publicar quadrinhos têm movimentado o cenário das produções nacionais, contribuindo para que o trabalho de quadrinistas no Brasil se legitime. Isso não ocorria de forma consistente anteriormente. Há também o surgimento de novas editoras que tem investido cada vez mais no mercado nacional. Cito aqui a Veneta, a Mino e a Marsupial. Alguns trabalhos dessas editoras têm ganhado destaque internacional. O Tungstênio do Marcelo Quintanilha, por exemplo, lançado pela Veneta foi premiado no 43º Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême, um dos mais respeitados da área. Estamos diante de um cenário distinto daquele que marcava o mercado brasileiro de HQs décadas atrás - em que grande parte dos quadrinhos que circulavam no Brasil eram publicados e distribuídos por poucas editoras, que concentravam praticamente toda a produção nas bancas. Hoje quadrinho nacional é vendido em livraria. Projetos editoriais como as Graphic MSP têm contribuído para fazer com um público até então distanciado dos quadrinhos começassem a ler. Há também as produções veiculadas e viabilizadas por plataformas de financiamento coletivo. Todas essas experiências reunidas no mercado nacional, criam a ideia de que estamos vivendo em uma era de ouro. Como historiador apenas assinalo que se trata de uma conjuntura diferente. 

Há coisas que foram criadas no Brasil, como estratégias de reação dos profissionais ao mercado como a questão de uma data simbólica para o quadrinho nacional. Você disse na 3ª Roda de Quadrinhos, que para o historiador isso não é muito conveniente, mas para uma estratégia de marketing como fazem no comércio de forma geral, no seu ponto de vista, isso  pode ser interessante para o profissional de quadrinhos brasileiro ou não?
Na palestra da III Roda de Quadrinhos, organizada pelo pessoal da Dupla Criação, busquei problematizar até que ponto Angelo Agostini pode ou não ser considerado o "pai" dos quadrinhos brasileiros. Creio que essa "invenção" do Agostini como fundador de uma tradição ainda hoje funciona como uma tentativa de legitimar as HQs. Até mesmo renomados pesquisadores e gente importante do meio editorial acabaram se valendo desse recurso e seguem reproduzindo interpretações que desconsideram bastante processos criativos e históricos de tal e qual quadrinho ou autor. Creio que esse descompromisso com as condições históricas envolvidas em determinadas produções quadrinísticas é um esforço infundado, mas até compreensível, de se inventar uma memória para legitimar uma mídia que sempre careceu de reconhecimento. No caso de Angelo Agostini é um esforço que se opera desde a década de 1980. Assim, houve espaço para discutir as diferentes propostas de datas para o dia nacional dos quadrinhos ou dia dos quadrinhos nacionais. Através de uma revisão bibliográfica acerca dos estudos já realizados sobre Agostini e o quadrinho nacional, busquei construir reflexões com diferentes públicos. Deste modo, indiquei algumas obras teóricas que versam sobre a utilização dos quadrinhos como fonte documental. A importância cada vez maior de debates como, por exemplo, o realizado na III Roda de Quadrinhos é o de desnaturalizar algumas questões e problematizar o que se entende como quadrinhos. HQs não devem ser tratadas sob uma perspectiva meramente formal (narrativas visuais acrescidas de texto ou não). Quadrinhos são resultado de outras questões, até mesmo de embates e polêmicas.

Você conhece algumas políticas públicas culturais que deram algum resultado positivo para a produção de quadrinhos no Brasil? Pode citar algumas e seu ponto de vista em relação as mesmas? 
 Sim. Há alguns exemplos dessas políticas no decorrer de nossa história recente. Poderia citar aqui o Programa Nacional Biblioteca da Escola (o PNBE), durante o governo Lula. Desde 2006, por meio desse programa, as HQs passaram a entrar cada vez mais no contexto escolar. O maior comprador de quadrinhos no Brasil acabou sendo o governo federal por um bom tempo. Isso contribuiu para estimular o boom das chamadas adaptações literárias (que acabaram equivocadamente sendo tratadas como um mero pretexto para que crianças passassem a ler a literatura propriamente dita). Esse programa, mesmo com equívocos, fez com que os professores não pudessem mais se abster de lidar com os quadrinhos, nem os desconsiderar como um objeto do conhecimento tão válido quanto outro qualquer que esteja inserido no contexto escolar. Com a nova agenda política e com a ideia de congelar gastos, o PNBE sofreu alguns abalos. Poderia assinalar que o investimento público nos quadrinhos acontece também por meio de incentivos e subsídios concedidos pelas esferas estadual e municipal aos setores da produção cultural em diferentes estados. Editais como o do Programa de Ação Cultural (ProAC) de São Paulo, por exemplo, têm concedido apoio e financiamento a projetos de criação e publicação de histórias em quadrinhos. Se olharmos também para algumas décadas atrás, temos também a experiência da CETPA (Cooperativa editora e de trabalho de Porto Alegre), criada pelo Leonel Brizola. Foi uma experiência política que acabou reunindo na época de sua execução os maiores nomes do quadrinho nacional. O Brizola deu total apoio para que nomes como Júlio Shimamoto, Flávio Colin, José Geraldo, Getúlio Delphin, Flávio Teixeira, Luís Saindenberg, etc, tocassem a ideia do quadrinho nacional.

Como você interpreta a importância dos grandes eventos como o FIQ, a COMICON e os prêmios como o HQ MIX, como molas propulsoras da produção de quadrinhos no Brasil? 
Esses eventos, para o bem e para o mal, acabam dando outros contornos para o mercado editorial de quadrinhos no Brasil. Alguns quadrinistas acabam orientando todos seus esforços para esses eventos...embora não produzam simplesmente por conta deles. Tais eventos funcionam para alguns como vitrine de sua produção. Particularmente, tenho mais apreço pela proposta mais plural e democrática do Festival Internacional de Belo Horizonte que, desde 1999, acontece de dois em dois anos na capital mineira e que ainda é o maior evento dedicado às HQs em toda a América Latina. Creio que ali são apresentadas e experimentadas propostas mais ambiciosas em termos de quadrinhos. Digo do quadrinho como manifestação artística e não apenas como um objeto mercadológico. Embora discorde de algumas propostas, talvez pelo caráter pouco acessível que conferem aos quadrinhos, não posso negar que elas contribuem para um crescente interesse da sociedade pelos quadrinhos. Se antes tínhamos o FIQ, temos agora eventos de porte como a Gibicon (Convenção Internacional de Quadrinhos), realizado em Curitiba, o Brasil Comic Con, em São Paulo e a Comic-Con Experience, evento mais mercadológico inspirado na Comic-Con de San Diego.

BATE-BOLA - TerráHQueos! 
Curiosidades e preferências destacadas por Márcio Rodrigues:
-Cite obra(s)  de quadrinhos que você leu que definiram sua vocação:Tenho algumas obras que considero importantes e que marcaram diferentes momentos da minha vida. Vou citar algumas: 

a série Frank, do Jim Woodring; Companheiros do Crepúsculo, do François Bourgeon; Mort Cinder, de Oesterheld e Breccia; El Eternauta, também escrita pelo Oesterheld; a fase do Homem Animal escrita pelo Grant Morrison; Watchmen, roteirizada pelo Alan Moore e com desenhos do Dave Gibbons; Krazy Kat, do George Herriman; Persepolis, da Marjane Satrapi e Kitaro, do Shigeru Mizuki.

Destaque aqui : Pode ser masculino, feminino e/ou ambos
-Um(a)  personagem: Groucho Marx, do Dylan Dog
-Um(a) desenhista: Flávio Colin e a Ramona Fradon
-Um(a)  roteirista: Fico entre Giancarlo Berardi e o Shigeru Mizuki. Uma roteirista que aprecio é a Kelly Sue DeConnick.
- Um(a) colorista: a Cris Peter
-Uma HQ: Dylan Dog
-Uma editora: Meio difícil escolher uma apenas. Vou citar algumas que são do meu interesse: Nobrow Press, Image Comics (refiro-me ao material atual, com exceção de The Walking Dead) e a Fantagraphics. No cenário nacional, recomendo as publicações da editora Mino e da Veneta.
- Um momento histórico relevante (para os quadrinhos): o atual momento dos quadrinhos nacionais.
- Um momento histórico irrelevante (para os quadrinhos): O status atual alcançado pelo Deadpool. Respeito quem gosta. Comigo não funciona.
- Um site ou blog (de quadrinhos) que recomenda: Costumava acompanhar o Blog dos Quadrinhos, do professor e pesquisador Paulo Ramos. Ao contrário de alguns veículos badalados, é um espaço que serve de divulgação e também apresenta reflexões interessantes. Hoje indicaria que acompanhassem o Universo HQ e as Lady’s Comics.
-Um vídeo/documentário de HQ que recomenda: Indico dois. O primeiro é The Mindscape of Alan Moore. O segundo é She Makes Comics, de 2014
- Um livro sobre quadrinhos que recomenda: Un objet culturel non identifié (“Um objeto cultural não identificado”, em português. Ainda não traduzido no Brasil), do Thierry Groensteen
- Uma série derivada de HQ: Passo. Acompanho uma e outra produção, mas não tenho preferida.
-Um desenho animado derivado de HQ: Batman: The Animated Series (o Batman ali consegue funcionar, até mais do que nos quadrinhos)
-Um bom filme derivado de HQ :O Nome da Rosa” (tanto o romance quanto o livro apresentam elementos da trama de Batman e Robin. Vocês devem ser lembrar do frade franciscano William de Baskerville que assessorado pelo noviço Adso de Melk investigam uma série de assassinatos. Devem se lembrar que as mortes estão associadas à leitura de um livro envenenado e que esse livro supostamente atribuído à Aristóteles tratava do riso. Quem na trama do Batman se vale de veneno e simboliza o riso? Entenderam as referências?)
- Um péssimo filme derivado de HQ: Fico entre “Lanterna Verde” e “Dylan Dog
- Uma boa e uma péssima performance de ator para protagonistas de filmes de HQ: Ben Affleck como George Reeves (um dos intérpretes do Superman), em Hollywoodland e Ben Affleck como Batman
- Uma boa e uma péssima performance de ator para antagonistas de filmes de HQ: Jack Nicholson como o Coringa no filme do Tim Burton e o Jared Leto como Coringa em Esquadrão Suicida.
- Uma boa e uma péssima performance de atrizes para protagonistas de filmes de HQ: Não tenho elementos ainda para responder sobre a questão do protagonismo de mulheres em filmes baseados em quadrinhos. É uma questão ainda que não foi apresentada de forma satisfatória. Quase sempre a protagonista aparece em uma posição coadjuvante. Mas se é para falar de uma péssima performance aí fico com a Scarlett Johansson como Viúva Negra (considero a péssima performance relacionada ao apagamento que fizeram da personagem).
- Uma boa e uma péssima performance de atrizes para antagonistas de filmes de HQ: Uma Thurman no filme: Anne Hathaway, com a Mulher Gato e Uma Thurman como a Hera Venenosa no filme Batman & Robin de 1997.

    Faça um Resumo geral das suas participações, listando os eventos que participou aqui  em São Luís e os pontos chaves dos temas de suas palestras:

Minha primeira participação no cenário dos quadrinhos em São Luís foi em agosto de 2016, durante um evento de alunos militantes de esquerda da UFMA. Ministrei na ocasião um minicurso, com o tema “Quadrinhos e Identidades em Disputa”. O minicurso abordou a relação das histórias em quadrinhos com questões políticas contemporâneas. 

 Particularmente, considerando os quadrinhos não apenas como divertimento, mas como uma prática cultural, uma forma de traduzir ideias, percepções e experiências sobre assuntos ligados ao mundo social. O minicurso não foi bem divulgado e contou com poucas pessoas. Foi, todavia, uma experiência bacana.

 Em seguida, participei do Encontro Humanistico da UFMA. Foi um minicurso sobre quadrinhos e temáticas socioambientais. Nesse evento apresentei ainda duas pesquisas. Uma sobre figurações do indígena nas Histórias em quadrinhos e a outra tratava das representações da natureza e da paisagem na série em quadrinhos Mark Trail

Em outubro de 2016, ofereci na Galeria Trapiche o workshop “Quadrinhos em Perspectiva Histórica. Nessa ocasião conheci Donilton Silva e Nordman André, ambos integrantes do grupo Jkomics. Após meu curso eles me convidaram para uma fala no encontro que realizam semestralmente sobre quadrinhos de super-heróis. No IV Encontro JKomics, minha primeira parceira com o grupo, proferi uma palestra versando sobre a contribuição de Alan Moore para o cenário das histórias em quadrinhos. Para tanto, tomei como recorte algumas das mais expressivas obras da vasta e heterogênea produção do roteirista britânico, considerado um dos mais importantes do meio quadrinístico. Discuti momentos distintos da carreira de Moore, desde a fase britânica ao rompimento com as grandes editoras de super-heróis norte-americanas, desde as obras consagradas àquelas que ainda carecem de maior atenção - tanto pelo enfoque político quanto pelas proposições para a linguagem dos quadrinhos. Bem, é um roteirista que todo mundo se diz fã, mas no fundo no fundo só gosta mesmo dos quadrinhos de super-heróis dele. 

Antes do ano terminar ministrei por 3 dias um minicurso no Reocupa, “Quadrinhos e temas sociais em debate", sobre os diálogos dos quadrinhos com questões contemporâneas. Houve ainda uma participação da Feira do Livro, na II Roda de Quadrinhos organizada pela Dupla Criação. Em janeiro deste ano participei do Matsuri com uma fala de 30 minutos sobre a importância social dos quadrinhos. Em janeiro deste ano propus aos responsáveis pelo Reocupa que fossem realizados por lá alguns debates sobre quadrinhos de super-heróis. Se a galera daqui gosta ainda muito de super-heróis é preciso pensa-los de forma mais aprofundada, até mesmo para tirá-los do pedestal. Aí surgiu a ideia do Ciclo de debates 'Quadrinhos e Sociedade' – 2017,com o  2º encontro realizado no sábado 18/02 sobre a Era de Prata e caminha para o  de 3o. Apresentei a ideia ao pessoal do Jkomics e eles toparam de dividir a fala comigo. No dia 28 de janeiro deste ano fui o responsável pela palestra da III Roda de Quadrinhos. Nessa ocasião falei sobre o dia do quadrinho nacional ou nacional do quadrinho.

  Atualmente cuido da divulgação do curso História e Linguagem dos Quadrinhos, que ministrarei no Centro de Criatividade Odylo, das preparações para as disciplinas do doutorado e esboçando alguns projetos sobre quadrinhos a serem aplicados por aqui, em São Luís.



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