A Semana de pesquisa , produção e publicação de quadrinhos começou a dar os primeiros frutos no Curso de Tiras em Quadrinhos do Centro de Criatividade Odylo Costa Filho! Hoje temos a estréia de um aluno publicando aqui, o seu primeiro desenho em formato de tiras em quadrinhos em jornal. Através de um exercício onde todos os participantes procuram dar a sua visão particular de uma mesma ideia de roteiro e após o contato com as primeiras aulas, já se torna possível editar e publicar o primeiro trabalho aqui no espaço TerráHQueos no Jornal Extra!
Já não é surpresa para ninguém, que se propõe a ensinar algum conteúdo, que os alunos também tem muito a nos ensinar, veja como experimentou o aluno: Apesar de valorizar bastante o estilo de desenho oriental chamado mangá, o jovem Nicolas Mostarda, 13 anos, que produziu a tira que está aqui a cima, relatou que se sentiu bem a vontade para experimentar outros estilos de desenho, sem a preocupação de ter que se formatar ao estilo de sua preferência. E essa experiência, certamente irá ajudá-lo a encontrar o seu próprio estilo de desenho, que seja tão particular e autêntico como é a sua própria caligrafia.
VIDEOS NOVOS NO CANAL HQ MIX
O Canal do Youtube do TV HQ MIX, tem realizado um verdadeiro trabalho de motivação para que os desenhistas reajam a atual crise econômica que tirou o emprego de muitos artistas das produções editoriais. Os últimos vídeos postados pela dupla Jal & Gual responsáveis por organizar o Prêmio HQ MIX, (uma dos mais importantes premiações para o quadrinho nacional) são para nos mostrar boas alternativas de mercado de trabalho para os desenhistas. No vídeo Como usar a Internet a seu favor, os relatos são para que o profissional não dependa de mais ninguém para alcançar e formar o seu público de consumidores do seu trabalho, como acontecia antes, sem o auxílio da rede mundial de computadores.
Valorizando iniciativas diferenciadas de outros artistas que tem se destacado nos diversos usos da internet como a principal plataforma de exposição do seu trabalho.
Um outro quadro do Canal que teve uma postagem recente e importantíssima para quem pesquisa profissionais bem-sucedidos no mercado, é o quadro Sábados da Memória das Artes Gráficas, onde eles estão postando 40 entrevistas inéditas com Cartunistas Importantes. No Sábado(10/03), a Entrevista de 54 minutos foi com Maurício de Sousa, falando do início da sua carreira e das dificuldades que ele teve para enfrentar a concorrência estrangeira da Disney que monopolizava, até o fim dos anos 80 o mercado editorial de quadrinhos infantis.
Maurício não teve como confirmar, mas disse que reza a lenda que a Disney não permitia que outra publicação de quadrinhos infantis, que não fosse a deles, feitas no Brasil, ultrapassasse a marca de 1 milhão de exemplares. Segundo ele, esse era uma marca que ele jamais alcançaria com aquela editora. Ele detalhou como foi a transição cheia de curiosidades escondidas sobre os seus direitos autorais, da editora Abril para editora Globo e para a atual Panini.
Pra se ter um idéia da briga editorial pelo mercado de quadrinhos infantis:
Em 1970 a 1ª edição da Mônica saiu com 200 mil exemplares, enquanto que a Disney vendia cerca de 7 milhões com os títulos do Tio Patinhas, Pato Donald, Mickey etc. Sendo que ninguém no mercado acreditava que O Maurício pudesse manter uma publicação, por que não haviam precedentes iguais no Brasil que enfrentassem tamanha concorrência.
No vídeo, o Maurício falou que atualmente cerca de 4 milhões de exemplares são vendidos a partir de sua produção enquanto que apenas 30 mil são vendidos pelos concorrentes.
Apesar disso, um lançamento muito especial que envolve publicações de antigas Tiras em Quadrinhos do Mickey , nessa semana, gerou uma série e comentários no site do Universo HQ a respeito do seu alto preço! É o primeiro volume de Os Anos de Ouro do Mickey, da editora Abril.Com um formato relativamente pequeno(26,5 x 20,5 cm) mas com outros ingredientes de luxo na idéia e na matéria como a capa dura, a obra vai para as bancas com o valor de R$ 59,90. Um preço alto, quando se leva em conta toda a coleção, que compreende o total de 37 volumes.
Mas o provável é que outros fatores que fogem a compreensão de quem simplesmente não tem essa grana toda para adquirir os volumes e que precisam ser consideradas por quem pesquisa os fenômenos editoriais nos quadrinhos. Um comentário interessante no site é o de Jamerson Albuquerque Tiossi, destacando que: " a editora Abril está mudando a sua estratégia e se concentrando em um público de alta renda e saudosista."
90% dos comentários são de pessoas que acredito eu, serem colecionadoras de fato ou vocacionadas.
De qualquer modo, é uma prova real de que as Tiras em quadrinhos continuam a soltar algumas cartas no mundo editorial e que de alguma forma muito curiosa, elas continuam no jogo.
Já não é surpresa para ninguém, que se propõe a ensinar algum conteúdo, que os alunos também tem muito a nos ensinar, veja como experimentou o aluno: Apesar de valorizar bastante o estilo de desenho oriental chamado mangá, o jovem Nicolas Mostarda, 13 anos, que produziu a tira que está aqui a cima, relatou que se sentiu bem a vontade para experimentar outros estilos de desenho, sem a preocupação de ter que se formatar ao estilo de sua preferência. E essa experiência, certamente irá ajudá-lo a encontrar o seu próprio estilo de desenho, que seja tão particular e autêntico como é a sua própria caligrafia.
VIDEOS NOVOS NO CANAL HQ MIX
O Canal do Youtube do TV HQ MIX, tem realizado um verdadeiro trabalho de motivação para que os desenhistas reajam a atual crise econômica que tirou o emprego de muitos artistas das produções editoriais. Os últimos vídeos postados pela dupla Jal & Gual responsáveis por organizar o Prêmio HQ MIX, (uma dos mais importantes premiações para o quadrinho nacional) são para nos mostrar boas alternativas de mercado de trabalho para os desenhistas. No vídeo Como usar a Internet a seu favor, os relatos são para que o profissional não dependa de mais ninguém para alcançar e formar o seu público de consumidores do seu trabalho, como acontecia antes, sem o auxílio da rede mundial de computadores.
Valorizando iniciativas diferenciadas de outros artistas que tem se destacado nos diversos usos da internet como a principal plataforma de exposição do seu trabalho.
Um outro quadro do Canal que teve uma postagem recente e importantíssima para quem pesquisa profissionais bem-sucedidos no mercado, é o quadro Sábados da Memória das Artes Gráficas, onde eles estão postando 40 entrevistas inéditas com Cartunistas Importantes. No Sábado(10/03), a Entrevista de 54 minutos foi com Maurício de Sousa, falando do início da sua carreira e das dificuldades que ele teve para enfrentar a concorrência estrangeira da Disney que monopolizava, até o fim dos anos 80 o mercado editorial de quadrinhos infantis.
Maurício não teve como confirmar, mas disse que reza a lenda que a Disney não permitia que outra publicação de quadrinhos infantis, que não fosse a deles, feitas no Brasil, ultrapassasse a marca de 1 milhão de exemplares. Segundo ele, esse era uma marca que ele jamais alcançaria com aquela editora. Ele detalhou como foi a transição cheia de curiosidades escondidas sobre os seus direitos autorais, da editora Abril para editora Globo e para a atual Panini.
Capa da Mônica de 1970 |
Em 1970 a 1ª edição da Mônica saiu com 200 mil exemplares, enquanto que a Disney vendia cerca de 7 milhões com os títulos do Tio Patinhas, Pato Donald, Mickey etc. Sendo que ninguém no mercado acreditava que O Maurício pudesse manter uma publicação, por que não haviam precedentes iguais no Brasil que enfrentassem tamanha concorrência.
No vídeo, o Maurício falou que atualmente cerca de 4 milhões de exemplares são vendidos a partir de sua produção enquanto que apenas 30 mil são vendidos pelos concorrentes.
Apesar disso, um lançamento muito especial que envolve publicações de antigas Tiras em Quadrinhos do Mickey , nessa semana, gerou uma série e comentários no site do Universo HQ a respeito do seu alto preço! É o primeiro volume de Os Anos de Ouro do Mickey, da editora Abril.Com um formato relativamente pequeno(26,5 x 20,5 cm) mas com outros ingredientes de luxo na idéia e na matéria como a capa dura, a obra vai para as bancas com o valor de R$ 59,90. Um preço alto, quando se leva em conta toda a coleção, que compreende o total de 37 volumes.
Mas o provável é que outros fatores que fogem a compreensão de quem simplesmente não tem essa grana toda para adquirir os volumes e que precisam ser consideradas por quem pesquisa os fenômenos editoriais nos quadrinhos. Um comentário interessante no site é o de Jamerson Albuquerque Tiossi, destacando que: " a editora Abril está mudando a sua estratégia e se concentrando em um público de alta renda e saudosista."
90% dos comentários são de pessoas que acredito eu, serem colecionadoras de fato ou vocacionadas.
De qualquer modo, é uma prova real de que as Tiras em quadrinhos continuam a soltar algumas cartas no mundo editorial e que de alguma forma muito curiosa, elas continuam no jogo.
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